31 de out. de 2011

Saiba o que é a Aleitamento Materno



O leite materno é o melhor e mais completo alimento para o bebê. Além disso, ele fortalece o sistema imunológico da criança, protegendo-a contra muitas doenças.
Importância e benefícios 
Recomenda-se que até o sexto mês de vida, o bebê seja alimentado exclusivamente de leite materno. Após este período, a amamentação deverá ser complementada por outros alimentos.

A amamentação traz muitos benefícios não só para o bebê como também para a mãe. Os principais benefícios para a mãe são: redução mais rápida de peso após o parto, melhor recuperação do tamanho normal do útero, diminuição do risco de hemorragia e anemia após o parto, redução do risco de doenças como o diabetes e o câncer de mama.

A amamentação é um momento exclusivo entre mãe e filho, por isso, é sempre bom que ocorra de uma forma tranqüila e prazerosa. Abaixo, seguem algumas dicas que contribuem com este processo:

- Como nos primeiros meses o bebê não tem um horário para mamar, amamente-o sempre que ele pedir.
- Antes de amamentar, lave bem as mãos.
- Respeite o ritmo de mamar de seu bebê, deixe-o mamar até que fique satisfeito.
- Deixe que primeiro ele esvazie bem uma mama, para só depois oferecer a outra, isto se ele quiser.
- O leite do fim da mamada é mais rico em gordura, sendo assim, satisfaz mais o bebê e o ajuda a ganhar mais peso.
- Comece sempre a amamentar com aquela mama que terminou a última mamada, pois assim o bebê poderá esvaziar bem as duas mamas, o que é importante para que a mãe tenha bastante leite.

Algumas vezes ocorrem dificuldades na amamentação, como, por exemplo, rachaduras no bico do seio, isto ocorre quando a criança não está pegando bem o peito da mãe, por isso, é importante corrigir a pega do bebê sempre que esta estiver errada.

Sempre que o seio estiver muito cheio a ponto de dificultar a amamentação, é importante que se retire um pouco de leite antes, com esta ajuda, o bebê mamará melhor. Caso não haja melhora, é recomendável procurar ajuda num serviço de saúde.

Outras dificuldades como seios empedrados e pouca quantidade de leite também podem ocorrer.

No primeiro caso, a mãe deve esvaziar bem os seios e não deixar de amamentar, deve, inclusive, aumentar a freqüência das mamadas, amamentando também à noite. É aconselhável que tire um pouco de leite antes de dar de mamar, pois isto ajuda a amolecer a mama e facilitar a pegada do bebê.

Com relação a pouca quantidade de leite, é aconselhável que a mãe amamente com freqüência, deixando o bebê esvaziar bem o peito durante a mamada.

O leite materno é forte e muito bom. Funciona como uma verdadeira vacina, prevenindo a criança de muitas doenças. Sua cor pode variar, mas ele nunca é fraco.
DADOS RETIRADOS http://www.todabiologia.com/saude/aleitamento_materno.htm

11 sinais de alerta para os pais detectarem doença mental em crianças



Para ajudar crianças com transtornos mentais não diagnosticados, pesquisadores lançaram uma lista de 11 sinais fáceis de reconhecer que podem ser usados como um alerta pelos pais e outras pessoas da comunidade.
A lista se destina a ajudar a fechar uma lacuna entre o número de crianças que sofrem de doenças mentais e aquelas que realmente recebem tratamento para essas doenças. Com ela, os pesquisadores esperam que os pais distingam entre comportamentos normais da infância e verdadeiros sinais de doença mental.
Entre os sinais, estão sentir-se triste ou “se fechar” por duas semanas ou mais, o que pode indicar depressão, e medos intensos ou preocupações que atrapalham atividades diárias, o que pode indicar um distúrbio de ansiedade.
Estudos sugerem que três em cada quatro crianças com distúrbios de saúde mental, incluindo déficit de atenção e hiperatividade, distúrbios alimentares e transtorno bipolar, passam despercebidas e não recebem os cuidados de que necessitam.
Pais que perceberem qualquer um desses sinais em seus filhos devem levá-los para ver um pediatra ou profissional de saúde mental para uma avaliação psiquiátrica.
A identificação de um transtorno psiquiátrico no início da vida também irá permitir que as crianças recebam tratamento mais cedo, o que provavelmente irá torná-los mais eficazes.
A lista foi criada por um comitê que analisou vários estudos de saúde mental, envolvendo mais de 6.000 crianças. Eles garantem que os sintomas na lista podem identificar a maioria das crianças com certos distúrbios de saúde mental.
Os 11 sinais de alerta são os seguintes:
• Sentir-se muito triste ou “se fechar” por duas ou mais semanas;
• Tentar se ferir ou se matar, ou fazer planos para isso;
• Medo súbito esmagador sem razão, às vezes com coração acelerado ou respiração rápida;
• Se envolver em várias lutas, usando uma arma, ou querer ferir outros;
• Comportamento fora de controle grave, que pode chegar a machucar a si mesmo ou outros;
• Não comer, vomitar ou usar laxantes para perder peso;
• Preocupações ou medos intensos que atrapalham atividades diárias;
• Extrema dificuldade em concentrar-se ou permanecer quieto, o que o coloca em perigo físico ou causa insucesso escolar;
• Uso repetido de drogas ou álcool;
• Grave humor que causa problemas em suas relações;
• Mudanças drásticas no seu comportamento ou personalidade.
Esses sinais formam um “perfil” e não são em si diagnósticos específicos. Para diagnósticos precisos, os pais devem procurar ajuda de um profissional de saúde.
Para evitar o alarme potencial de pais, que podem diagnosticar transtornos mentais onde eles não existem, os pesquisadores disseram que projetaram a lista para ser conservadora. Ou seja, estes sinais não serão evidentes em todas as crianças que tem um distúrbio de saúde mental. Dos 15% dos jovens que se estima que tenham doença mental, os perfis vão identificar cerca de 8%
DADOS RETIRADOS http://hypescience.com/11-sinais-de-alerta-para-os-pais-detectarem-doenca-mental-em-criancas/

OS 10 TRATAMENTOS MAIS BIZARROS

Quando tratamentos tradicionais não fazem efeito ou não são desejados pelo paciente ou pelo médico, entram em cena tratamentos diferentes. Apesar do crescimento do uso da homeopatia, acupuntura e outros tratamentos alternativos, eles não são o assunto desta lista. Aqui só entram tratamentos alternativos bizarros, e que ainda não utilizados. Confira e nos diga quais desses você aceitaria fazer!
10. TERAPIA COM SUOR
tratamento bizarro
Este tratamento consiste da combinação de terapia em grupo com uma relaxante sauna, também em grupo. Acredita-se que a combinação da terapia com a sauna pode ajudar nas interações sociais enquanto o corpo reage à exposição ao calor.
O uso de saunas em grupo tem raízes em várias culturas, como a finlandesa, a russa, a japonesa e até em tribos indígenas dos Estados Unidos.
9. ARGILA
tratamento bizarro
Além do seu conhecido uso estético em Spas, a argila também tem um vasto potencial para tratamentos médicos. Ela pode ser consumida como revestimento em pílulas ou até ser usada em doses maiores para o tratamento de problemas intestinais. A Nasa, agência espacial estadunidense, utiliza a argila como suplemento de cálcio para astronautas em viagens espaciais.
8. TERAPIA ELETROCONVULSIVA
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Este tratamento bastante controverso é ainda muito utilizado atualmente. Choques elétricos são induzidos no cérebro do paciente anestesiado para efeitos terapêuticos. A terapia de choque é usada no tratamento de depressão profunda, esquizofrenia, catatonia e em casos de transtorno bipolar. Estima-se que atualmente sejam realizados tratamentos deste tipo com um milhão de pessoas anualmente.
7. TRATAMENTOS COM ÁGUA
tratamento bizarro
Alguns tratamentos consistem em jogar água gelada sobre uma pessoa para “chocar” o corpo e fazê-lo entrar em um estado parecido com a febre. Algumas terapias de meditação têm efeitos parecidos usando água quente.
6. URINOTERAPIA
tratamento bizarro
Acredite ou não, mas a urina humana tem muitas aplicações medicinais e cosméticas, (antigamente era usada na indústria textil). Ela pode ser usada como líquido para massagens e até ser bebida. Não existem provas científicas sobre os benefícios do uso da urina, mas ela tem algumas substâncias benéficas, como a vitamina C. O problema é que essas substâncias estão presentes na urina pois não foram utilizadas pelo corpo, então tomá-las novamente irá resultar em uma segunda excreção. O efeito fisiológico mais óbvio ao beber urina são as contrações intestinais, que podem resultar em diarreia, devido ao efeito da ureia no corpo humano.
5. SANGRIAS
tratamento bizarro
A sangria é um tratamento que consiste na retirada de certas quantidades de sangue de um paciente para prevenir ou curar doenças. Era uma prática médica comum na antiguidade e até o século XIX. Na maior parte dos casos, a sangria acabava sendo mais prejudicial aos pacientes do que a doença.
A sangria não parou de ser utilizada, entretanto: ela é um dos tratamentos mais eficientes para o excesso de ferro no sangue e também para o excesso de hemácias na corrente sanguínea.
4. SANGUESSUGAS
tratamento bizarro
Sanguessugas medicinais estão retornando devido a microcirurgias. Elas fornecem meios efetivos de reduzir a coagulação do sangue, aliviar a pressão venosa e na cirurgia reconstrutiva para estimular a circulação após cirurgias de reimplante. 10 Fascinantes cirurgias de re-implante.
O efeito terapêutico não vem do sangue que é sugado na refeição da sanguessuga, mas do fluxo contínuo de sangue gerado pelo animal, que vasculariza regiões em que o sangue poderia coagular. As sanguessugas ajudam a evitar a rejeição e necrose de tecidos.
3. TRATAMENTO COM VERMES
tratamento bizarro
Este tratamento é usado para doenças auto-imunes e problemas com imunidade. O tratamento consiste em infestar o corpo com vermes parasitas chamados de helmintos. O tratamento é tão eficiente que também é usado no tratamento de asma e alergias fortes a pólen.
Dependendo da doença em questão, a infecção com helmintos pode ajudar a diminuir os sintomas em até 70% dos pacientes. Os vermes são administrados oralmente durante várias semanas, e podem causas efeitos colaterais desagradáveis. Alguns pacientes chegam a receber oito doses de 2500 vermes durante o tratamento.
2. ‘TRANSPLANTE DE FEZES’
tratamento bizarro
A bacterioterapia fecal é usada para problemas inflamatórios do sistema digestivo, como colite ulcerativa. O tratamento é realizado com vários enemas (lavagens intestinais) dados ao paciente durante cinco dias. Curiosamente, o tratamento requer um “doador” de fezes, geralmente um parente do paciente.
As fezes da pessoa saudável são transformadas em líquido e inseridas pelo ânus do paciente. Basicamente, as bactérias presentes nas fezes da pessoa saudável devem crescer no corpo do paciente e curá-las.
Para piorar ainda mais o tratamento, às vezes ele pode ser inserido através do nariz do paciente.
1. FUMAR
tratamento bizarro
Por muitos séculos o fumo foi usado como tratamento para várias doenças, mas hoje em dia a prática é quase extinta. Mesmo assim, pesquisas apontam que fumantes têm 50% menos chances de desenvolver doença de Parkinson e Alzheimer, e a nicotina também ajuda no tratamento de problemas como a hiperatividade. Além disso, alguns estudos sugerem que fumantes precisam de menos tratamentos de revascularização após cirurgias de intervenção na coronária.
O risco de colite ulcerativa (isso mesmo, aquela que é tratada com fezes ali do item acima) também é menor em fumantes, e o efeito é cortado quando a pessoa pára de fumar.

29 de out. de 2011

CALCULO DE MEDICAMENTO E SOROTERAPIA



Solução : mistura homogênea composta de soluto e solvente.
- Solvente: é a porção líquida da solução.
- Soluto: é a porção sólida da solução.
Exemplo: No soro glicosado a água é o solvente e a glicose é o soluto.

Concentração: a relação entre a quantidade de soluto e solvente.
Exemplo: g/ml a quantidade em gramas de soluto pela quantidade em mililitros de solvente.

Proporção: forma de expressar uma concentração e consiste na relação entre soluto e solvente expressa em “partes”.
Exemplo: 1:500, significa que há 1g de soluto para 500ml de solvente.

Porcentagem : é uma outra forma de expressar uma concentração. O termo por cento (%) significa que a quantidade de solvente é sempre 100ml.
Exemplo: 7%, significa que há 7g de soluto em 100ml de solvente.

Regra de três: relação entre grandezas proporcionais. A regra de três permite de forma simples, estruturar o problema obtendo sua solução, que neste caso, é a prescrição determinada. Importante observar que a regra de três só se faz necessária, quando não conseguimos resolver o problema de maneira direta. Vejamos um exemplo:
Exemplo: Tenho ampolas de dipirona com 2ml de solução. Quantos ml tenho em três ampolas?
Forma direta: 2ml x3 ampolas = 6ml nas três ampolas

Por regra de três:
Como estruturar uma regra de três:
1º) Verificar se a regra é direta ou inversa: Neste caso é uma regra de três direta, pois ao aumentarmos a quantidade de ampolas a quantidade relativa ao volume também aumentará. Em outro exemplo veremos como proceder em uma regra de três inversa.
2º) Deve-se colocar na mesma fila as grandezas iguais, no caso acima, optamos em escrever na mesma coluna as grandezas iguais.
3º) Pela propriedade fundamental das proporções: 1x = 2.3, equivalente a x = 6ml.

2º) Aplicações de proporções em farmacologia
Considerando os seguintes padrões que utilizados no cálculo de medicamentos:
1ml contém 20 gotas
1 gota equivale a 3 microgotas, então 20 gotas equivalem a 60microgotas.
Podemos obter uma relação entre mililitros e microgotas: 
Portanto, 1ml contém 60 microgotas.
1ml contém 20 gotas
1 gota equivale a 3 microgotas
1ml contém 60 microgotas
Aplicando estas idéias ao cálculo de medicamentos:
Exemplo1: Foi prescrito a um paciente um frasco de 500ml de Soro Fisiológico a 0,9% (S.F. 0,9%).
Nosso objetivo é fazer o cálculo de gotejamento, ou seja, de acordo com o número de gotas que caem a cada minuto do frasco, saber o tempo em que o paciente ficará no soro, para continuar com os procedimentos necessários.
Então inicialmente precisamos saber quantas gotas há no frasco, transformando sua quantidade total de ml para gotas. desta forma obtemos que a quantidade total de gotas é 500x20=10000 gotas.

Neste mesmo exemplo, se quisermos calcular a quantidade de soluto, neste caso, cloreto de sódio que o paciente está recebendo em 500 ml desta solução:
S.F.0,9%, significa que há 0,9g de cloreto de sódio a cada 100ml.
O frasco tem 500 ml, então
de forma equivalente, 100x = 0,9x500, logo a quantidade de cloreto de sódio neste frasco é de 4,5g.
Se precisássemos trabalhar com microgotas no lugar de gotas, quantas microgotas equivalem as 10000 gotas que há neste frasco com 500ml?
Neste caso, podemos utilizar as gotas para obter as microgotas, como também, utilizar o volume do frasco.
1º) Primeiramente utilizando a quantidade total de gotas já calculadas
x = 3x10000, assim facilmente encontramos que no frasco temos 30mil microgotas.

2º) Utilizando o volume do frasco para obter a quantidade de microgotas:
logo x = 60x500, portanto, 30mil microgotas.

Exemplo 2: Foi prescrito 1g de Cloranfenicol V.O. Quantos comprimidos de cloranfenicol de 250 mg devo tomar?
Inicialmente percebemos que foi prescrito 1g e temos cp de 250 mg. As unidades não são as mesmas e não podemos trabalhar com diferentes unidades sem transformá-las. Podemos transformar gramas em miligramas ou vice-versa, é questão de escolha.
Transformando então gramas em miligramas: 1g equivale a 1000mg. Assim, a prescrição foi então de 1000 mg. Desta forma:
desta forma temos que , sendo necessários 4 comprimidos de 250 mg.

Exemplo 3: Prescritos 100 mg de Aminofilina. Tenho ampolas de 250 mg/10ml. Quanto devo administrar?
Montando uma proporção para obter a quantidade necessária em ml: 
Pela propriedade fundamental das proporções: 250x = 1000, portanto, =4ml.

Exemplo 4: Se for prescrito 12 gotas de Dipirona de 6/6 horas, quantos ml o paciente irá tomar em 24 horas?

Uma forma possível de proceder é calcular a quantidade total de gotas administradas em 24h:
1º) de 6/6 horas, significa de 6 em 6 horas. Em 24 horas, significa que o paciente receberá o medicamento 4 vezes ao dia .
2º) Em 24h serão administradas , x = 4x12gotas, ou seja, 48 gotas.
3º) Transformando as gotas em ml: , que pela propriedade fundamental nos dá , o que resulta em 2,4 ml em 24h.

Exemplo 5: Se em 1,25L de uma solução há 0,4g de soluto, em 750 ml desta solução teremos quantos miligramas de soluto?

Obs: O sistema métrico decimal é muito importante para o cálculo e preparo de drogas e soluções. Ao preparar a medicação, é necessário confirmar a unidade de medida. Caso as unidades sejam diferentes, devemos transformá-las numa mesma unidade antes do cálculo de dosagem para o preparo.
Considere algumas equivalências para transformação de unidades:
1g = 1000 mg = 1 000 000 mcg
1mg = 1000 mcg
1L = 1000 ml

Transformando as unidades:
1,25L = 1,25x1000ml = 1250 ml
0,4g = 0,4x1000mg = 400 mg

Além dos equivalentes no sistema métrico decimal temos também outras padronizações referentes a medidas caseiras e que podem variar segundo a bibliografia utilizada:
1 colher(café) = 3 ml
1 colher(chá) = 4 ml
1 colher(sobremesa) = 10 ml
1 colher(sopa) = 15 ml
1 xícara (chá) = 180 ml
1 copo(americano) = 250 ml
Porém, não devemos confundir essas medidas com as colheres de café, de chá, de sobremesa e de sopa que são utilizadas no ambiente doméstico. As colheres caseiras são de tamanhos diversos e não devem ser utilizadas como medidas de medicamentos quando o erro de tal administração for significativa para o paciente. Neste caso, o que ocorre, é o fornecimento de tal medida junto com o medicamento, muito freqüente por exemplo, em medicamentos pediátricos.

Obs: Alguns medicamentos são prescritos em proporções, como o permanganato de potássio ( ). O permanganato de potássio é um sal solúvel em água e fotossensível, que se cristaliza em contato com material metálico oxidável. É muito utilizado como desinfetante, devido sua ação oxidante, como também desodorizante e adstringente. Apresenta cor roxa escura, é inodoro e tem sabor levemente ácido. A apresentação é em forma líquida ou sólida, em tabletes de 100mg, comprimidos de 0,25g ou pó com 0,10 g .
Exemplo 6: Foi prescrito o preparo de 1L de a 1:40 000,estando disponíveis no setor em tabletes de 100mg.
a) Quantos mg deste soluto há no volume prescrito?
Primeiro, devemos rever o significado da proporção apresentada: 1:40000. Há 1 g de soluto, ou seja 1 g de permanganato de potássio em 40 000ml.
, podemos simplificar a segunda razão e teremos, equivalentemente, pela propriedade fundamental da proporções, 40x=1000, então teremos 25 mg deste soluto em 1L.
b) Como devo proceder para obter a proporção desejada?
Preciso de 25 mg de permanganato e o tenho disponível em tabletes de 100mg. O procedimento será de diluir os 100mg em 4 ml de água destilada e considerar a proporção: , ou de forma direta, obtemos 1ml. Portanto aspiramos 1 ml e diluímos em 999ml para obter a proporção desejada.

3º) Cálculo de Gotejamento

Normalmente, os soros são prescritos em tempos que variam de poucos minutos até 24 h. A infusão é contínua e controlada através do gotejamento. Para o cálculo do gotejamento é necessário conhecer o volume e o tempo. Na prática, o controle de gotejamento será feito em gotas/min ou microgotas/min.
Exemplo 7: Foi prescrito a um paciente 350 ml de S.F.0,9% para correr à velocidade de 25 gotas por minuto. Quanto tempo este paciente ficará no soro?
Inicialmente, podemos utilizando proporções transformar o volume do frasco em gotas, já que a velocidade está sendo apresentada nesta unidade.
350 x 20 gt = 7000 gotas em 350 ml
Sabendo que 20 gotas levam 1 minuto para correr, as 7000 gotas do frasco levarão quanto tempo?
Podemos recorrer a uma regra de três para orientar com mais clareza o problema:
1 minuto................25 gotas
X minutos..............7000 gotas, como mais uma vez temos uma regra de três direta, pois ao aumentarmos a quantidade de gotas para correr, mais tempo será necessário, tem-se que 25X=7000, ou seja, são necessários 280 minutos. Transformando 280 minutos em horas e minutos, teremos quase 5 h faltando 20 minutos, ou seja, 4 horas e 40 minutos.
Outra forma de resolver:
Como sabemos, 1 hora equivale a 60 minutos, portanto: 280 minutos/60=4,66666...h, ou seja, 4 horas e mais 0,66666... de hora, utilizando a relação acima entre hora e minuto, temos que 0,66666....h=0,666666....x60 aproximadamente 40 minutos.
Resolvemos nosso problema, o paciente ficará no soro por 4 horas e 40 minutos.

É importante observar que nesta atividade teve-se a intenção de aplicar a Matemática ao cálculo de medicamentos. As medidas aqui apresentadas visão aplicação de cálculos matemáticos que nem sempre são condizentes à realidade e muito menos as prescrições aqui apresentadas.

SAÚDE MENTAL INFANTIL




Segundo Isabel Fazenda (2007), o serviço social na área da saúde mental começou por utilizar como metodologia de intervenção o case-work, dando ênfase ao ajustamento psicológico do indivíduo, descurando os factores contextuais e sociais. À medida que a terapia familiar sistémica e a dinâmica de grupos ganha força a metodologia de intervenção também vai ganhando novos contornos alargando o horizonte de intervenção às famílias, redes sociais e contextos.
Em Portugal o exercício dos profissionais de Serviço Social, no âmbito da Psiquiatria, foi conduzido pela incerteza do seu «papel terapêutico e do seu papel social». Contudo, o assistente social não precisa de ficar dividido entre ambos, podendo explorar as diversas opções de acção na área social, desde a reabilitação psicossocial, a protecção social e o empowerment, podendo criar/reconstituir ou activar redes sociais (formais e informais) e formas de participação de utentes e famílias. A participação consonante da família e meio alargado do paciente, na compreensão do problema é fundamental, já que este é influenciado pela dinâmica dos sistemas e grupos onde se insere.
Logo é de compreender que a criança e o adolescente em crise possam ser considerados pacientes portadores de um problema psicopatológico individual ou considerados portadores de um sintoma, sendo este um comportamento ou conjunto de comportamentos não só relativo à pessoa que o manifesta mas também relativo ao conjunto da família e à sua rede de suporte (Alves, 2001: 182).
 A intervenção social, neste contexto, organiza-se particularmente na interacção dos sistemas terapêutico, familiar e escolar. Dá-lhe início um pedido/problema apresentado pela família, pelo doente, pela comunidade (por exemplo, a escola) ou por um elemento da equipa terapêutica, geralmente um pedopsiquiatra. O pedido pode ter como propósito a intervenção:
  • Na escola,
  • Na elaboração de estudos sócio-familiares,
  • Na necessidade de apoio terapêutico ou escolar, entre outros.
 O assistente social participa no processo de diagnóstico social/terapêutico, através do estudo da dimensão psicossocial do doente e família e das problemáticas sociais que influenciam os processos patológicos. As problemáticas sociais que mais influenciam os processos patológicos ocorrem no sistema familiar e no sistema escolar. As problemáticas inerentes ao sistema familiar prendem-se com:
  • um problema social/de saúde específico, em um ou ambos os progenitores, destacando-se o alcoolismo, as dependências químicas e a doença crónica grave;
  •  com a desestruturação das relações intra-familiares, sobressaindo, a parentificação de filhos, conflitos permanentes, indiferenciação de subsistemas;
  •  com práticas educativas parentais inapropriados como os castigos inadequados, a super-protecção ou o abandono;
  •  e frequentemente com a precariedade económica e social (adaptado de Alves, 2001: 184).
 A intervenção do assistente social neste tipo de problemáticas (do sistema familiar) assume contornos:
  • de natureza social, como o apoio aos pais na resolução dos problemas identificados, da mediação de recursos e da articulação inter-institucional para definição de estratégias conjuntas;
  •  e de natureza terapêutica, a quando do acompanhamento psicossocial à família ou a um dos seus membros, com o objectivo de apoiar na resolução de problemas relacionais ou nas terapias familiares e de casal, que exige formação específica.
As problemáticas inerentes ao sistema escolar prendem-se com:
  • dificuldades na relação pais-professores;
  • dificuldades na relação professores-alunos;
  • de relação entre pares (descriminação, Bullying, …);
  • e de dificuldades fruto do insucesso escolar.
 A intervenção faz-se particularmente:
  • pela mediação entre escola e família, por norma, sistemas em conflito, pretendendo-se a troca de informações/esclarecimentos; promover e compreender a criança ou adolescente em dificuldades;
  • discutir estratégias que promovam a superação de problemas afectivos, de aprendizagem,
  • promover a compreensão de que a escola tem responsabilidade na mudança.
Podemos desta forma concluir que a intervenção do assistente social na área da saúde mental infantil e juvenil é um processo relacional e dinâmico que se desenvolve ao longo do tempo, a partir de um conhecimento cada vez mais integrado das dificuldades (Alves, 2001: 187).

Manual de diagnósticos de doença mental rotula até birra infantil como distúrbio


manual_diagnosticos_doenca_mental_rotula_ate_birra_infantil_como_disturbio.jpg

Espécie de bíblia global dos psiquiatras, o guia americano de saúde mental pode incluir na nova edição "distúrbios" como birra infantil e comilança compulsiva.

Em breve ninguém mais vai ser classificado como normal, disseram profissionais da área. Em um comunicado, eles criticaram a atualização do manual de diagnósticos e estatísticas da doença mental (DSM, na sigla em inglês), que valerá para 2013.

Para os especialistas, o guia pode descaracterizar a seriedade das doenças mentais, ao diagnosticar quase tudo como algum distúrbio.

Citando exemplos de novas doenças como "ansiedade depressiva leve", "síndrome de risco de psicose" e "distúrbio de desregulação de temperamento", os médicos disseram que pessoas vistas como saudáveis podem, no futuro, descobrir que estão "doentes".

Segundo Til Wykes, do Instituto de Psiquiatria da Kings College London, as novas diretrizes estreitam demais o conceito de normal.

O DSM é publicado pela American Psychiatric Association. Seus critérios de diagnósticos servem de definições claras a profissionais que tratam pacientes com doenças mentais e a pesquisadores e laboratórios que desenvolvem tratamentos.

Wykes e os colegas Felicity Callard, também do Instituto de Psiquiatria da Kings College, e Nick Craddock, da Universidade de Cardiff, disseram que muitos psiquiatras estão preocupados.

"Tecnicamente, com a inclusão de tantos novos distúrbios, todos vamos ter algum", disseram os médicos, em nota conjunta. "Isso pode levar à percepção de que todos precisamos de remédios para tratar nossas "doenças", e muitas dessas drogas têm efeitos colaterais desagradáveis ou perigosos."

Os cientistas disseram que o diagnóstico de "síndrome de risco de psicose" preocupa, porque pode rotular jovens que têm risco mínimo de desenvolver a doença.

Os cientistas deram exemplos de revisões anteriores do DSM, o chamado DSM 4, que incluiu diagnósticos mais amplos para transtorno de deficit de atenção e hiperatividade, autismo e distúrbios bipolares em crianças.

Isso, segundo eles, contribuiu para três falsas epidemias dessas condições, especialmente nos EUA.

"Na última década, quantos médicos foram pressionados por pais preocupados a dar remédios como a Ritalina para crianças que nem precisavam?", questionaram os pesquisadores.

Milhões de pessoas no mundo, muitas crianças, tomam remédios contra deficit de atenção. Só nos EUA, as vendas somaram US$ 4,8 bilhões em 2008.

Os comentários de Wykes e Callard sobre os novos critérios para diagnóstico de doenças mentais saíram no "Journal of Mental Health".

A American Psychiatric Association não comentou. As novas diretrizes devem ser publicadas em maio de 2013. 
DADOS RETIRADOS http://www.wallstreetfitness.com.br/fique_por_dentro/artigo/2047/manual-de-diagnosticos-de-doenca-mental-rotula-ate-birra-infantil-como-disturbio/
GALERA ACESSE ESTE LINK ABAIXO MUITO LEGAL PARA BAIXAR MAIS UMA MATÉRIA SOBRE SAÚDE MENTAL INFANTIL
http://www.4shared.com/document/R-r83LwC/05_SAUDE_MENTAL_INFANTIL.html

26 de out. de 2011

TÉCNICAS DE INJEÇÕES INTRAMUSCULAR


A aplicação de medicação intramuscular consiste na introdução de liquido dentro da massa muscular.
Para minimizar os efeitos colaterais ocasionalmente encontrados o profissional devera avaliar rigorosamente a alguns aspectos antes de selecionar o local da aplicação.

Distância em relação a vasos e nervos importantes;
Musculatura desenvolvida para absorver o medicamento;
Espessura do tecido adiposo;
Idade do paciente;
Irritabilidade do paciente;
Atividade do paciente;
Evitar tecido cicatricial ou endurecido.

As injecções IM podem ser bastante dolorosas ou desconfortáveis porque penetram profundamente nas camadas musculares, que são bastante inervadas por fibras sensitivas. Por outro lado, a injecção IM está associada a um maior risco de lesão em nervos e vasos sanguíneos se um vaso sanguíneo for perfurado durante uma injecção (hematoma). Os medicamentos administrados por via IM não precisam de ser administrados tão frequentemente como as injecções IV ou subcutâneas, mas devem ser administradas por um profissional de saúde ou sob a sua supervisão, uma vez que é necessário evitar que estas injecções atinjam o osso ou os nervos.

É essencial, além do conhecimento do procedimento técnico, também compreender as ações da medicação para administrá-la de forma a incrementar seu efeito terapêutico e evitar ou minimizar seus efeitos colaterais.

A aplicação intramuscular deve ser indicada quando:
Necessitamos de medicações de ação rápida porem não imediata.
Para a administração de substâncias irritantes (aplicadas sempre profundamente no músculo);
Introdução de substâncias de difícil absorção, como metais pesados, medicamentos oleosos e demais substâncias consideradas consistentes;
Aplicação de maior volume de soluções (volume igual ou inferior a 4-5ml);

O volume Maximo a ser aplicado deve ser avaliado de acordo com a massa muscular do paciente.

Região deltóidea:2 ml
Região dorsoglutea: 4 ml
Região ventroglutea: 4 ml
Região anterolateral da coxa: 3 ml

A agulha deve ser sempre introduzida em posição perpendicular à pele, ou seja em um ângulo de 90°.
O bisel da agulha deve ser posicionado de forma lateral, minimizando as agressões as fibras musculares minimizando a dor durante o procedimento e as complicações.

As aplicações nunca devem ser realizadas com o paciente em pé, pois caso o paciente apresente complicações durante aplicação, pode cair.

Pode ser aplicado soluções aquosas, oleosas e suspensões.

Os locais de aplicação:
Região deltóidea (músculo deltóide)

A delimitação deverá ser feita marcando quatro dedos abaixo do final do ombro e no ponto médio no sentido da largura(ao nível da axila), 3 a 3,5 cm acima da margem inferior do deltóide. O paciente deve permanecer deitado ou sentado com o braço ao longo do corpo ou com o antebraço flexionado em posição anatômica, com exposição do braço e ombro. ;
Varias são as desvantagens deste local, a grande sensibilidade e a pequena quantidade de liquido injetado são umas delas.
O uso desta região esta caindo em desuso devido ao grande numero de complicações apresentadas. Podemos dizer que é a ultima escolha em relação ao local para aplicação.
Ultimamente esta sendo indicada apenas para administração de vacinas.

Região dorso glútea (músculo glúteo Maximo)
Podemos considerar o segundo local de escolha para administração de medicação via intramuscular.
A área é estabelecida traçando-se um eixo imaginário horizontal com origem na saliência mais proeminente da região sacra, e outro eixo vertical, originando na tuberosidade isquiática, cuja linha de conexão fica paralela ao trajeto do nervo ciático. A injeção é aplicada no quadrante látero-superior externo.
O correto posicionamento deste local nos deixa seguros quanto a evitar lesões no nervo ciático.
Posicionar o paciente em decúbito ventral, com a cabeça voltada para o aplicador (para melhor observação de desconforto ou dor durante a aplicação),os braços ao longo do corpo e os pés virados para dentro. Os pés virados para dentro evita que a pessoa contraia a musculatura.
Crianças deverão estar deitadas firmemente no colo de uma pessoa adulta, em decúbito ventral.
É contra indicada em:
Criancas menores que dois anos;
Criancas maiores que dois anos com reduzido desenvolvimento muscular;
Pessoas com atrofia dos musculos da regiao;
Idosos com flacidez e atrofia senil;
Pessoas com insuficiencia e complicacoes vasculares dos MMII.

Região ventroglútea (músculo glúteo médio e mínimo)

Também conhecida como rochstter, é a mais utilizada em países desenvolvidos.
É a região mais indicada por estar livre de estruturas anatômicas importantes como vasos sangüíneos ou nervos significativos. O posicionamento dos feixes musculares previne o deslizamento do medicamento em direção ao nervo ciático.
Esta região é assinada colocando a mão esquerda no quadril direito do paciente e vice-versa; aplica-se a injeção no centro do triângulo formado pelos dedos indicador e médio quando o primeiro é colocado na espinha ilíaca antero-superior e o segundo na crista ilíaca.

Esta é uma região indicada para qualquer faixa etária, especialmente crianças, idosos, indivíduos magros ou emaciados. O paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal, lateral, ventral ou sentado.
A desvantagem deste local é a visualização do local de aplicação pelo paciente, e a apreensão deste e dos profissionais de saúde pelo pouco uso deste local, sendo que estes muitas vezes sentem-se inseguros quando a esta técnica;

Região face ântero-lateral da coxa (músculo vasto lateral)

Local seguro por ser livre de vasos sangüíneos ou nervos importantes nas proximidades. Os grandes vasos e nervos percorrem a região póstero-medial dos membros inferiores.
Apresenta grande massa muscular, sendo uma extensa área de aplicação,podendo receber injeções repetidas; Proporciona melhor controle de pessoas agitadas ou crianças chorosas e é de fácil acesso, tanto para o profissional, como para o próprio paciente que dela poderá utilizar-se sozinho.
O local é identificado dividindo-se a área entre o joelho e o grande trocanter em terços; a injeção é aplicada na face lateral do terço médio. Determina-se o local respeitando a distância de 12 cm abaixo do trocanter maior e 9 e 12 cm acima do joelho. A aplicação é feita entre a linha média lateral e a linha média anterior da coxa.

Complicações Durante e após Aplicação
A equipe de enfermagem deve assegurar que o procedimento seja realizado da forma mais segura possível para minimizar as complicações.
A maioria das complicações são encontradas nos músculos deltóide, glúteo maximo e vasto lateral.
A região vento glútea oferece menor risco de complicação devido ao fato de ser livre de vasos sanguineos e nervos importantes e a menor estrutura dos tecido subcutâneo quando comparado aos outros músculos.

Lesão dos nervos radial, ulnar, escapular ou axilar;
Lesão tissular de ramos do feixe vasculonervoso ( artérias e veias circunflexas, ventral e dorsal...) Paralisia dos músculos do membro superior;
Lesão da artéria umeral;
Lesão do nervo circunflexo com provocação do chamado sinal de Anger (parestesia da parte posterior do deltoide);
Atrofia do deltoide;
Abcessos;
Infecoes inespecíficas;
Gangrena por lesão de vasos sanguíneos;
Ulceração ou necrose tecidual por administração de medicamentos contra indicados para esta via;
Reações orgânicas por intolerância a solução injetada;
Tétano e/ou hepatite, em decorrência da contaminação do material durante o manuseio;
Inflamações provocadas por medicamentos irritantes aplicados em grande volume;
Nódulos e fibroses por aplicações repetidas no mesmo local.

Normalmente resultantes de:

Má delimitação do músculo
Uso de técnica não asséptica
Excesso de volume administrado
Administração de solução irritante

Técnica em Z ou Trilha em Z
Técnica ideal para evitar o refluxo do medicamento para a camada subcutânea, evitando o aparecimento de nódulos doloridos por reação inflamatória, principalmente no caso de aplicações feitas com soluções oleosas (como Perlutan) e à base de ferro como Noripurum, este podendo deixar manchas escuras na pele.
Pode ser usada em qualquer um dos locais descritos previamente sendo, entretanto, mais utilizada na região glútea.

Segurar a pele esticada durante a aplicação com o dedo indicador para que após a retirada da agulha a inserção inicial mude de lugar evitando extravasamentos e melhor distribuição da medicação.

Material Necessário

Ampola ou frasco-ampola com medicamento;
Recipiente provido de tampa com bolas de algodão secas;
Almotolia com álcool a 70%;
Serrinha caso ampola não seja pre-serrada;
Seringa de 3 ml, 5 ml ou 10ml;
Agulha para aspiração de calibre 25x8, 25x9, 25x10, 30x9, 30x10, 40x12'ou 40x16;
Agulha para aplicação com calibre 25x7, 25x8, 30x7 ou 30x8;
Cuba-rim para lixo.

Técnica de Aplicação

Lavar as mãos
Com o material previamente preparado, colocar a bandeja sobre a mesa de
cabeceira;
Orientar o paciente sobre o que será feito, preparando-o psicologicamente
Escolher local de aplicação.
Posicionar o paciente e forma confortável e segura.
Fazer anti-sepsia
Segurando a bola de algodão entre os dedos da mão esquerda, retirar o protetor da agulha;
Com os dedos indicador e polegar da mão esquerda, esticar a pele afastando o tecido subcutâneo ou fazer uma prega mais profunda
Introduzir toda a agulha em angulo de 90 graus de uma só vez
Soltar o músculo e puxar o embolo;
Se houver retorno de sangue, retirar a seringa, comprimir o local e realizar nova punção;
Apos injetar lentamente a solução, retirar a agulha
Observar reações no paciente antes e depois da aplicação;
Levar todo o material a sala de serviço e desprezar agulha e seringa
sem desconcertar ou reencapar a agulha, em recipiente próprio para material perfuro cortante;
Limpar e desinfetar a bandeja, deixando, o ambiente em ordem;
Checar no prontuário o medicamento administrado e anotar possíveis reações observadas.

Nunca devemos massagear ou comprimir o local com força.
dados http://tecnicoenfermagemfaar.blogspot.com