5 de dez. de 2009

Doenças na gravidez


Doenças na gravidez




Doenças na gravidez

Rubéola, as hepatites B e C e a toxoplasmose são consideradas graves para as mulheres.

Caso elas se desenvolvam durante a gravidez, mãe e bebê devem ter cuidados redobrados - os riscos de essas doenças causarem sequelas à criança vai depender da fase em que as doenças foram contraídas. Algumas causam o parto precoce, o aborto e outras conseqüências mais sérias para a mãe e filho.

Por este motivo é fundamental que as futuras gestantes e mamães realizem logo no planejamento da gravidez, e no seu início, exames básicos como pesquisa de toxoplasmose, de sífilis, hemograma completo, grupo sangüíneo e glicemia. Também é importantíssimo realizar o exame de HIV, que se não for detectado a tempo, o vírus da AIDS é transmitido para a criança através da placenta.
“Através do ultra-som é possível descobrir casos de malformações congênitas, suspeitar de alterações genéticas e no crescimento e desenvolvimento do bebê, entre outros”, acrescenta o ginecologista e obstetra Clóvis Antônio Bacha.
Conforme o ginecologista, as mulheres devem tomar a vacina contra a Rubéola três meses antes de engravidar. Mas se a doença ocorra logo nos primeiros meses de gestação, os riscos são maiores para o feto, pois ele ainda está em fase de formação. Se a mãe contrai a infecção, o bebê pode ter problemas de surdez, microcefalia (diminuição da cabeça) e retardo mental. Depois desse período, os riscos ainda existem, mas são menores.
A chamada pré-eclâmpsia, aumento da pressão arterial, que geralmente acontece durante a segunda metade da gravidez, também deve ser tratada o quanto antes para evitar algum edema ou hemorragia cerebral, insuficiência renal e cardíaca e ainda desprendimento prematuro da placenta ao feto, que receberá menos nutrientes e oxigênio. A eclâmpsia coloca em risco a oxigenação de órgãos da mãe e da criança e pode levá-los à morte, obrigando muitas vezes ao parto prematuro.
Conforme o coordenador médico da equipe de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André, Rogers Camargo Mariano Silva, dores de cabeça e na costela, visão embaçada, vômitos, inchaço nos pés e mãos, além de convulsões, são os principais sintomas.
Se a eclâmpsia for detectada precocemente é indicado tratamento e manutenção com anti-hipertensivo. "Depois de contralada a crise, corticóides são recomendados para a maturação pulmonar se o feto tiver entre 28 e 34 semanas de gestação. Após o parto, a pressão arterial tende a voltar ao normal, já o inchaço nas mãos e pés pode permanecer por algum tempo", explica.
A Toxoplasmose é outra doença séria que deve ser evitada durante a gravidez. Quando é transmitida para o feto pode causar lesões cerebrais como hidrocefalia, calcificações intracranianas e retardo mental, além das lesões oftalmológicas. Se a infecção for identificada na mãe, logo o tratamento é feito com medicamentos para que se evite a contaminação na criança.
Caso o pediatra já saiba que a mãe tem Hepatite B, os cuidados com o bebê se iniciam logo no berçário, ele é vacinado e ainda recebe anticorpos como a imunoglobulina, para diminuir as chances de passagem do vírus, que em circulação na mulher tem o risco de 50% de ser transmitido. No caso do tipo C, há também riscos de que a doença passe para o recém-nascido, mas não há vacina, por isso, a amamentação é contra-indicada.



Essas e outras doenças podem ser evitadas se o acompanhamento médico foi realizado já no planejamento de uma gravidez. Durante a gestação é fundamental que as mulheres tenham pelo menos seis consultas durante o pré-natal, dessa forma o bebê cresce saudável e as futuras mamães tem um parto tranquilo e seguro.
dados retirados http://vilamulher.terra.com.br/

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